A Argentina reabriu nesta sexta-feira (1º) a fronteira com os países vizinhos depois de quase 1 ano de restrição por conta da pandemia, mas ainda com poucos voos para brasileiros.
Somente a partir de 1º de novembro a entrada será permitida para todos os estrangeiros, sem exceção. A expectativa é de que só então as frequências de voos sejam ampliadas.
Por enquanto, só podem entrar no país os visitantes vacinados de Brasil, Uruguai, Paraguai, Bolívia e Chile. E os visitantes terão que respeitar algumas exigências:
- apresentar o comprovante de vacinação completa com, pelo menos, 14 dias a partir da segunda dose, independentemente da marca da vacina.
- apresentar um teste RT-PCR realizado até 72 horas antes da viagem e um teste antígeno no ponto de entrada ao país. Entre o 5º e o 7º dia depois da chegada à Argentina, deverá apresentar um novo teste PCR.
- quem não tiver o esquema completo de vacinação, incluindo os menores de idade, ficará isolado numa quarentena obrigatória, além de precisar realizar todos os testes mencionados.
- os exames não serão mais obrigatórios quando a Argentina atingir 50% da população vacinada. Atualmente, o país tem 44,8% da população com as duas doses.
As mesmas exigências são feitas para cruzar a fronteira terrestre.
Segundo reportagem da agência RFI, as companhias aéreas ainda não contam com tempo prévio suficiente para programar e comercializar voos.
Das que atualmente mantêm voos entre Brasil e Argentina, a Aerolíneas Argentinas obteve autorização para duas frequências semanais entre Buenos Aires e São Paulo até 15 de outubro. Foi pedida autorização para três voos semanais ao Rio de Janeiro em novembro e quatro em dezembro.
A Latam só foi autorizada a realizar cinco voos nos dias 1, 3, 8, 10 e 15 de outubro entre São Paulo e Buenos Aires. A Turkish Airlines só voará nos dias 5 e 12 de outubro entre Buenos Aires e São Paulo.
Ainda segundo a RFI, as companhias brasileiras Azul e Gol continuam sem voar a Buenos Aires. A Gol só pretende retomar os voos em dezembro.